MARTINÓPOLIS DE INTERESSE TURÍSTICO

Martinópolis é um dos primeiros vinte municípios que hoje têm o título oficial de "Município de Interesse Turístico".
A cidade ainda não é muito conhecida da capital por estar a 494 km de distância, mas é bem famosa em sua região.
O seu principal "produto" turístico é a Lago Laranja Doce, com a represa do mesmo nome. Hoje, em toda a orla do lago vê-se repleta de clubes, colônias de férias, condomínios e casas de alto padrão.
Nas margens do lago está implantado todo um complexo turístico, que constitui no maior centro de atração de quase toda a sua Região Administrativa, e até do norte do Paraná.
Lanchonetes, quiosques com churrasqueiras, calçadão e diversos eventos, tudo gratuitamente para mais de 12 mil turistas nos fins de semana de verão.

A REPRESA E A SANTA

A usina hidroelétrica de Martinópolis foi inaugurada em 1930. A represa é formada pelo rio Laranja Doce e pelos ribeirões Alegrete e Estiva. De tão bom lugar, existem mais de mil casas de veraneio.
A represa possui um espelho d'água de 411 hectares, próprio para a prática de natação, pedalinho, esqui-aquático, pesca e outros esportes. E trata-se de água de alta balneabilidade.
Quem vai usufruir da represa tem ao seu dispor a única igreja no Brasil da Santa Bibiana (mártir romana). No interior da igreja, belas pinturas nas paredes e no teto.

ARTESANATO E CARTÕES

Uma parceria da prefeitura de Martinópolis e Sebrae com a Associação Comercial local propiciou a fundação, em 2007, da "Casa das Artesãs.
Hoje, umas 30 artesãs cadastradas se dedicam para que todos os produtos sejam confeccionados com qualidade superior. Elas produzem mais de mil diferentes artigos.
Em Martinópolis vive um jornalista, historiador, autor de onze livros, e que é colecionador de cartões postais. José Carlos Daltozo, o seu nome, possui mais de 150.000 cartões postais, tornando-o um dos maiores colecionadores de todo o mundo. Visite Martinópolis.

LEMBRETUR

A nova Lei que estão chamando de Lei Caramez, a Lei 1.261 de sua autoria, que cria os "Municípios de Interesse Turístico" já aprovou vinte cidades com o autógrafo de todos os nossos deputados estaduais.
Essa Lei traz algumas exigências que nem sempre são notadas.
Não reparam, por exemplo, que o poder público precisa ter no Conselho Municipal um representante para o Turismo, outro para a Cultura, outro para o Meio Ambiente e outro para a Educação. Os demais podem caber, porém são totalmente dispensáveis.
O COMTUR, aliás, não é mais um departamento da Prefeitura. Ele passou a ter autonomia, autoridade e responsabilidade. Não fazer o correto é, com certeza, desperdiçar um tempo precioso.

CAMPOS DO JORDÃO

A Estância Turística Campos do Jordão, de fama internacional, continua altaneira com os seus conhecidos predicados. Tem uma respeitável associação de Hotelaria e Gastronomia (Asstur) que garante boa estada durante o ano inteiro e não apenas no inverno.
Fomos convidados para uma apresentação ao seu Conselho Municipal de Turismo, e pudemos notar um colegiado importante que se dedica em várias 'frentes', buscando aquele 'algo mais' que toda cidade deveria estar buscando. Elogiável aquele COMTUR e a nova Secretária de Turismo da Prefeitura, Sra. Maria Glória Bravin.

CONSELHO ESTADUAL

A primeira reunião do Conselho Estadual de Turismo, após ter assumido a pasta o Dr. Fabrício Cobra Arbex, foi realizada num auditório do Centro de Operações da CPTM, local de onde são controlados seis linhas de trens totalizando 264 quilômetros de linhas.
Na ocasião, os membros do Conselho tomaram posse em mais um mandato de dois anos e foram apresentados ao novo Secretário de Turismo do Estado que, após as saudações, foi inteirado do andamento das várias Câmaras Temáticas em atividades.

(Texto de Jarbas Favoretto, MTb 32.511 – outubro/2017)