Para aqueles que não deram muita importância para o turismo ferroviário, uma notícia deve 'balançar' as suas crendices.
O Trem Turístico da CPTM, que oferece tais passeios com destino à Jundiaí, Paranapiacaba e Mogi das Cruzes nos fins de semana, alcançou a marca de 14.334 turistas transportados em 102 viagens durante o ano de 2016.
O destino mais procurado foi o que vai para Paranapiacaba, embora tenhamos registrado queixas com o receptivo local.
Segundo informa a assessoria de imprensa da CPTM, a cidade de Jundiaí garante aos interessados as belezas naturais da Mata Atlântica constatadas em 39 viagens realizadas em 2016, com 4.754 turistas que curtiram a região de herança italiana, e que reserva atrações como o Museu Ferroviário da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, a Serra do Japi e as fazendas e vinícolas da região. Para Jundiaí o passeio ocorre em três sábados de cada mês. As saídas são da Estação da Luz, na capital.
Roccaporena é um vilarejo italiano onde nasceu a Santa Rita de Cássia. Roccaporena também é o nome de uma interessante pousada na cidade de Cássia dos Coqueiros (SP).
Tal qual o vilarejo italiano, a nossa cidade paulista também é montanhosa e a pousada está de frente para a serra, a 1100m de altitude, o que garante um clima ameno e ensolarado o ano todo.
Nesse cenário está a pousada, num casarão que lembra um mosteiro espanhol e rodeada de Mata Atlântica primária totalmente preservada.
A pousada também está debruçada sobre um rio com corredeiras, piscinas naturais e cachoeira. A estabelecimento mescla simplicidade e sofisticação em seus apenas sete apartamentos. Ela oferece ainda bons passeios por todo aquele município. Informações (16) 3669-1592.
Toda cidade deve ter um corpo técnico formado por esses profissionais, os arquitetos urbanistas. Eles trabalharão coordenados para atender as demandas de infra e supra estruturas urbanas.
E as cidades maiores deverão ter ainda as diversas modalidades da engenharia: Civil, Ambiental, Florestal, Agronômica, Hidráulica, Elétrica, Alimentos, Mecânica, Química, Geologia, etc., incluindo técnicos e tecnólogos das diversas modalidades.
Ao se entrar em uma cidade, a gente normalmente pode notar se ela teve ou não um corpo técnico dessa natureza. E o turista não é bobo.
A gente pode notar, também, se houve acompanhamento de profissionais para elaborar o seu plano de crescimento e/ou para idealizar obras e construções de lugares públicos. Se há obras feias e mal acabadas. Se representam a cultura local, etc.
Estas considerações são da arquiteta Walnice Helena Zuffo, Conselho de Arquitetura e Urbanista, ex-presidente da Associação Ferreirense de Engenheiros e Arquitetos; e Diretora Consultiva da AMITur, uma excelente professora no assunto.
Os Arquitetos Urbanistas requisitados para as Prefeituras devem ser da melhor qualidade, aliás, tudo que é público deve ser da melhor qualidade.
O profissional não pode aprender a trabalhar dentro das prefeituras. Ele tem que entrar lá já com todo o conhecimento e a experiência do que existe de melhor!
Vejam a responsabilidade dos gestores! Se eles partirem para gerir as cidades com essa capacidade de formar um corpo técnico de qualidade, nunca mais as pessoas aceitarão o contrário!
Em países, como a Holanda, se preocupam com o assunto. E os gestores de lá não têm necessidade de gastar em campanha política, pois a sua melhor campanha será os bons serviços públicos prestados.
Walnice Helena Zuffo irá falar mais sobre o assunto no próximo Congresso do Turismo Paulista, que acontecerá junto com o Salão São Paulo de Turismo nos dias 21, 22 e 23 de junho de 2017.
(Texto de Jarbas Favoretto, MTb 32.511 – janeiro/2017)