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Notas do Turismo Paulista de 03 a 06 de fevereiro de 2011
UMA JÓIA HISTÓRICA
A cidade mais a leste do Estado de São Paulo é Bananal, com um conjunto urbano tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural de São Paulo. Suas casas bem preservadas e uma das mais antigas estações de trens do país envolvem uma variada produção de artesanato.
Nos tempos dos "Barões do Café", Bananal chegou a ter a sua própria moeda, tal a força cafeeira local. Isso acabou deixando inúmeras casas de fazenda que hoje atraem turistas que procuram descansar rodeados de paraísos verdes e importantes páginas da nossa história.
Bananal é uma das preocupações da "Associação Roteiro Caminhos da Corte", uma entidade formada por empresários interessados em defender e divulgar o turismo sustentável da região, que inclui as cidades de São José do Barreiro, Areias, Silveiras, Bananal, Arapeí e Queluz. Informações com a Associação "Arcco" (12) 3106-1341
ESTRADA PARA BANANAL
Estivemos andando pelas estradas vicinais da região Noroeste do Estado (Ilha Solteira, Santa Fé do Sul, Votuporanga, etc). Todas ótimas. Algumas um macio tapete. Aliás, a maioria das estradas vicinais do nosso Estado está em bom estado.
Esqueceram, porém, da Estrada do Tropeiro, ou a SP-068 ou, ainda, o trecho da antiga Rio-São Paulo nas turísticas e belas Cidades Históricas Paulistas. Queremos que o novo Governo do Estado determine o urgente asfaltamento daquela estrada, cujas condições depõem contra a imagem do Estado.
É um absurdo nós termos de rodar pela Via Dutra por longos 47 km dentro do Estado do Rio de Janeiro para só então descermos para Angra dos Reis e chegarmos em Bananal por uma estrada "decente".
CENTRO OESTE PAULISTA
O Escritório Sebrae de Bauru está desenvolvendo um projeto para estimular o turismo naquela região. Numa primeira etapa reúnem-se com Agentes de Viagens, os quais precisam conhecer as ofertas já estruturadas de toda a região, tais como fazendas históricas, museus, roteiros de compras, artesanatos, gastronomia e outros atrativos.
São quatro os roteiros. Todos a partir de Bauru. Um atende os municípios de Agudos e Lençóis Paulista; o segundo engloba Macatuba e Pederneiras; o terceiro com Piratininga, Duartina e Avaí; e o último com os municípios de Iacanga e Arealva.
É uma boa colaboração daquela regional do Sebrae que os Agentes de Viagens e os Guias de Turismo devem aproveitar. Para informações (14) 3234-1499.
RECORDE PAULISTANO
A nossa capital paulistana constatou um acréscimo de 12% com as atividades turísticas em 2010. Os hotéis tiveram uma taxa de ocupação beirando os 70% nos 42.000 quartos dos seus 410 hotéis. E, com isso, a prefeitura arrecadou 158 milhões de reais com o ISS.
Caio Luiz de Carvalho, do Anhembi, adianta que foram criados mais de 410 mil postos de trabalho no turismo, e que 9,6 bilhões de reais foi o faturamento em 2010 através dos seus 12 milhões de visitantes. O número de dias que o visitante permanece em São Paulo também aumentou. São números que impressionam.
Por oportuno, devemos lembrar que as cidades menores podem cortar os zeros acima em proporção à sua população, porém os proventos que o turismo poderá lhes trazer serão surpreendentes se elas investirem no turismo.
CAPÃO BONITO
Quando se fala na cidade de Capão Bonito, lembramos de uma natureza exuberante aliada à hospitalidade de seu povo e às grandes possibilidades para o lazer, a cultura e o esporte de aventura.
Rapel, Canoagem, trekking, cavalgada, trilhas, bóia-cross, atividades que podem ser praticados ao mesmo tempo em que você curte suas cachoeiras, sua fauna e sua flora. Esse trecho da Mata Atlântica é onde se concentra uma das maiores biodiversidades do mundo. E ali nasce do rio Paranapanema, o maior rio não poluído do Estado.
A apenas 222km da capital paulista, a cidade teve origem na abundância de ouro do Rio Conchas, do Rio das Almas e do próprio Paranapanema. Quem sabe, ainda, você não encontra algum? Outras informações turísticas: 0800-774-3104.
MUSEU DO IMIGRANTE
Na época das "vacas mais magras", quando os pioneiros trazidos pelo governo chegavam, por volta de 1886 em diante, eles eram hospedados no bairro do Brás onde hoje é o Museu do Imigrante.
O prédio e o local foram aproveitados para a montagem do Museu preservando a documentação, a memória e os objetos da época. Nos fins de semana parte dali os velhos bondes em passeios pelas ruas próximas.
Vê-se, também, a recuperação dos chamados carros de madeira da antiga Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR). Na época eles só usavam o termo "vagão" para se referir ao transporte de carga. Esse Memorial do Imigrante é uma homenagem a todos que com seus sonhos, vontade de vencer e muito trabalho ajudaram o progresso de São Paulo e do Brasil. Visite o Museu do Imigrante.
(texto de Jarbas Favoretto, MTb 32.511 –01/02/2011)
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