ROSA DOS VENTOS

A_Rosa_dos_VentosTambém era chamada de "Rosa dos Rumos". É aquela estrela de quatro pontas que indica os pontos cardeais e, às vezes, ainda com os pontos intermediários. Trata-se de algo que os responsáveis pelo turismo de uma cidade precisam ter em mente, pois ela tem mais importância do que parece.
De qualquer visitante de uma cidade, principalmente os que sobem num ponto mais elevado, sempre se ouve a pergunta: "- Para que lado fica o Norte? Para que lado fica o Sul?"
Nós, que estudamos todos os detalhes do Turismo, partimos do princípio de que, se desejamos agradar alguém precisamos, antes, saber o que é que lhe agrada.
E respondendo àquela pergunta através de uma "Rosa dos Ventos" pintada ou cravada no chão já é uma garantia a mais.

NA PRAÇA DA SÉ

Marco_Zero_e_a_Rosa_dos_Ventos_na_Praa_da_S._Foto_Daigo_OlivaRosa_dos_Ventos_do_sculo_XVI_piso_em_pastilhas_no_alto_do_Po_de_AucarNo Marco Zero da nossa capital, na Praça da Sé, tem uma "Rosa dos Ventos" encravada no chão. É comum você ver ali visitantes satisfazendo tal curiosidade.
No alto do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, um artista plástico reproduziu a mesma "Rosa dos Ventos" da carta de navegação de um cartógrafo do século XVI. Não há quem não a admire! Assim, cabe aqui uma pergunta para você responder:
"- E na sua cidade?"

ABRAJET PAULISTA

A Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, seccional do Estado de São Paulo, já está sob nova direção como informamos anteriormente. Terminou o mandato do dedicado presidente Waldir Martinez e foi eleito Cláudio Lacerda Oliva que no passado já representou altivamente os jornalistas de turismo.
Hoje informamos a diretoria completa da entidade: Walter Estevam Jr, Waldir Martinez, e Vininha de Moraes. No Conselho de Ética: Jarbas Favoretto, Mariza Torelli e Evaldo Vicente. No Conselho Fiscal: Maria Neide Morgado Borges, José dos Reis Cabral e Azauri da Costa Mattei.
Assuntos internacionais com Alberto Talauskas. Diretoria Social com Miriam Edelira da Costa e Silva. Diretoria de Eventos ficou com Cibele Bueno. Diretor de Expansão é Júlio André Piunti e Diretoria de Educação e Fomento com Hilário Ângelo Pelizzer.
Agora, a meta é convocar outros companheiros que escrevem sobre turismo para jornais e revistas do Interior e, assim, aumentar o quadro social da Abrajet-SP

PRAÇAS BEM CUIDADAS

Quanto às praças bem cuidadas, elas nos oferecem outra vantagem: Dá emprego à pessoas para conservá-las e mais empregos para quem venha fazer a necessária segurança. Como a oferta de emprego sempre é uma preocupação municipal, esta é a nossa lembrança.
Há cidades que têm algumas praças já tradicionais, mais do que centenárias e que requerem apenas a sua manutenção. Porém, muitas delas sempre deixam a desejar à sua própria população. Imagine, então, o que dirá um visitante.
Para este caso, sugerimos a contratação de urbanistas, entendidos que estejam habilitados profissionalmente. Que tal um concurso público para ver quantas boas idéias poderão surgir? Além de mexer com os brios da população e agradar os visitantes, ainda marcará muitos pontos para a administração...

PEDIDOS DE ESTÂNCIAS

Só nos últimos cinco meses, nada menos do que 53 cidades entraram com pedido para serem classificadas como Estâncias.
Com as cento e tantas do ano passado, onde é que vamos parar?
É certo que ao serem concedidos títulos a quem não merece, o fato gerou o direito de cidades melhores virem a reivindicar o que lhes parecem justo.

SEM EXAGERAR...

Mas, não vamos exagerar! Tem cidade pedindo tal classificação apenas visando abocanhar mais uma cota de verba do Estado. Sem o menor pudor em saber a que vem a ser essa verba. Pior ainda, quando o prefeito que pede é o mesmo que nega a constituição de um correto Conselho Municipal de Turismo.
Ou seja, na hora de dar importância ao turismo em sua cidade, ele vira as costas para os reclamos de seus munícipes, e, depois, lá vem ele querendo usar o turismo para obter mais verba!

E A PARTE TÉCNICA?

Brotas_turismo_de_autntica_EstnciaEstá na hora de mexermos nesse vespeiro e encararmos o assunto com altivez, com coragem e com honestidade. Há de se considerar os itens de uma planilha puramente técnica e não política.
O título de cidade turística não deve ser usado como moeda de troca ou de favores políticos. Isso é um desrespeito com a inteligência das pessoas. Além do que a aplicação da verba destinada às Estâncias precisa ser medida e ponderada por técnicos de turismo e não por técnicos de outras áreas. Que dizer de cidades como Brotas e Olímpia que ainda não têm tal título embora o mereçam mais que umas e outras? Começamos as matérias desta semana com a "Rosa dos Ventos" e precisamos terminar com as "Rosas dos Rumos".

(texto de Jarbas Favoretto. MTb 32.511 – Em 14/06/2011)